SEM IDENTIDADE
Tenho pena desses poderosos ambiciosos,
Dos que se alimentam da inocente ignorância,
Com suas falsas metodologias,
Se dizendo conhecedores de toda verdade.
Tenho pena desse povo infeliz,
Enfeitado em mentiras desnudas,
Marchando com dois passos de ré
Pensando que esta a frente da luta.
Tenho pena do futuro de volta ao passado,
De uma luta hoje perdida, de quem tanto se doou,
E nunca foi amado.
Pobre de espirito, pobre conhecedor do passado,
Homens hoje que não lutam,
Morrem inercio e demente,
Sem calo, sem choro, sem motivo de vida.
Tenho pena desses homens calados,
Nos pastos como ovelhas perdidas,
Feitos folhas secas guiadas pelo vento,
Sem direito a própria vontade.