Palácio do Caos
Meu sereno insólito caiu sobre seus pensamentos confusos.
Entorpeceu-te como um sonífero insano, abrindo os portais do palácio do caos.
Enfrente a fúria do vento frio e encontraras o subsolo.
Rostos sairão das paredes derramando seus venenos obsoletos.
São apenas restos de um sol que não voltará a brilhar.
Olhe para cima e veja as planícies da fuga que fiz para ti, altas não?
Olhe para baixo e veja o caminho que fiz com os ossos de "mármore" dos seus antepassados.
Escolha um dos dois caminhos. Seja rápido.
Abra os olhos para a minha realidade doentia, crua e nua.
Agora não poderá mais escapar da escolha; mas deve esperar o adormecer, enquanto os bastidores da sua mente pegam fogo, ardendo em minhas chamas.
Apenas seu outro eu poderá apaga-las. Procure, seja rápido,
Coloque seus olhos submersos na água vermelha e não será pego outra vez!
Eu te revelo o segredo do meu fim, pois sei que não será capaz de fazê-lo, seu caráter de barro, seu espírito acorrentado, coração dilacerado.
Você é meu! Sim, meu! E enquanto não acreditar na minha real existência você sempre será, pois nunca lutará.