SOU FILHO DA CANDINHA


A gente cresce, e o que era doce
e bom de repente acaba.  

 
A gente sofre e as dificuldades...
Aparecem e somam bem mais, tanto aparece
que temos mais é que sacudir a poeira,
e erguermos a cabeça, deixar que o tempo passe
e o vento; guie-nos pelos seus caminhos
dando-nos forças para continuar.

Ontem eu que era um menino
que amava os Beatles, e os Rolin Stone,
hoje estou mudado e rezo pela cartilha de Bill Jobs,
faço parte da turma do Roberto Carlos, e sou  
por elas amado, diga-se isto de passagem.

Pois jamais essa chama eu deixarei
esmorecer. Quero sim dizer que sou filho da Candinha,
que por ela todos os dias eu morro e choro.
Mas jamais a esquecerei.

Ás vezes eu sofro de amor.
Ah!... Mas eu sei reconhecer o meu valor.
E assim eu corro de encontro minha galera para saber
qual dia posso fazer de mim poesia.