ASAS DA MINH' ALMA
Chuva se esvai
Correndo ruas
Silêncio,
Fria manhã de outubro
As horas repetem sempre
As de ontem
Nessas águas
Que correm na calçada
Com ternura
Naquela figura
Que tanto o coração teimou
Em facetas de lamurias.
Por um fio
Mantem acesa a vela
derretendo a cera;
Logo apagará seu pavio.
Se eu fosse um navio
Navegando em águas claras;
Encostas em pedras de agonia
Soltam suas velas em alegrias,
No mar o perigo vem do fundo
Mistérios que insisto não cantar
No raso encalha nas areias
Das paixões feridas,
No cais descansa sua viagem
Preterida;
Amo tudo que vejo
Aos olhos do coração,
Mas dele vem as amarguras
E solidão.
Sua pele envelhecida
Carne ainda macia,
A esperança morre
E o sol vem com sua
Fornalha
Incendiando as lenhas
Desse dia.
Digo que move se
em sentimentos
O corpo vibra
no sexo da adrenalina
Essas sensações
mantem em febre
Ardente,
O maior dos prazeres
Que o corpo incendeia
Nas caldeiras,
No papel sem timbre
letras molhadas,
a margem respinga.
Eu te amo...
Palavra vulgar nessa hora,
O corpo cansado.
Passo, Passado ,,,,Passou
sou quem sou
O que meus olhos não
Podem ver
Minha alma nasce e voa
Até o alvorecer.
Medo
Das derrubadas das arvores frágeis
Do tempo com raízes raras
Suas folhagens
Caem sem profundidade.
Bem perto de mim
Veleiro, barco ou navio
Gigantes ondas de desafios
Na praia seria grão de areia
Na humildade,
O vento
Levará todas pegadas
Marcadas na terra,
Da chuva que passou
Dando asas a minh'alma.
Chuva se esvai
Correndo ruas
Silêncio,
Fria manhã de outubro
As horas repetem sempre
As de ontem
Nessas águas
Que correm na calçada
Com ternura
Naquela figura
Que tanto o coração teimou
Em facetas de lamurias.
Por um fio
Mantem acesa a vela
derretendo a cera;
Logo apagará seu pavio.
Se eu fosse um navio
Navegando em águas claras;
Encostas em pedras de agonia
Soltam suas velas em alegrias,
No mar o perigo vem do fundo
Mistérios que insisto não cantar
No raso encalha nas areias
Das paixões feridas,
No cais descansa sua viagem
Preterida;
Amo tudo que vejo
Aos olhos do coração,
Mas dele vem as amarguras
E solidão.
Sua pele envelhecida
Carne ainda macia,
A esperança morre
E o sol vem com sua
Fornalha
Incendiando as lenhas
Desse dia.
Digo que move se
em sentimentos
O corpo vibra
no sexo da adrenalina
Essas sensações
mantem em febre
Ardente,
O maior dos prazeres
Que o corpo incendeia
Nas caldeiras,
No papel sem timbre
letras molhadas,
a margem respinga.
Eu te amo...
Palavra vulgar nessa hora,
O corpo cansado.
Passo, Passado ,,,,Passou
sou quem sou
O que meus olhos não
Podem ver
Minha alma nasce e voa
Até o alvorecer.
Medo
Das derrubadas das arvores frágeis
Do tempo com raízes raras
Suas folhagens
Caem sem profundidade.
Bem perto de mim
Veleiro, barco ou navio
Gigantes ondas de desafios
Na praia seria grão de areia
Na humildade,
O vento
Levará todas pegadas
Marcadas na terra,
Da chuva que passou
Dando asas a minh'alma.