O OTIMISTA E O PESSIMISTA

Dois irmãos gêmeos univitelino, criados da mesma maneira, trabalhando em serviços semelhantes, já aposentados, com setenta nos de idade, com caracteres diferentes e modos de encarar a vida: um é otimista e o outro é pessimista.

O OTIMISTA:

Eu me sinto jovial, forte, disposto e sadio. É lógico que, em determinados dias, acordo um tanto indisposto e para curar isso faço uma vigorosa caminhada de uma hora e a indisposição vai embora; algumas dores nos pés ou nas pernas, procedo da mesma maneira, com caminhada e exercício físico e depois uma bela ducha; pouco tempo depois nem me lembro das dores e vou fazer outras atividades.

Tenho cabelos brancos, poeticamente falando, são os pincéis do tempo que tingem com aquarela prateada; as rugas do rosto são sulcos ou vincos feitos pelos risos que pratico a vida inteira e pelo franzir da testa quando olho para o despontar do sol, da bela manhã de primavera.

O PESSIMISTA:

Eu me sinto péssimo, não dormi bem à noite, estou com tontura, desanimado, também já tenho setenta anos. Não tenho bom apetite, sinto náuseas, falta de ar e indisposição todos os dias. Exercício físico não aguento fazer e caminhada, nem pensar, ando um quarteirão já fico sem fôlego, preciso ir ao médico acho que estou muito doente mas, no mês passado o doutor disse que estou bem e que não tenho nada. Vou ao posto de saúde para ver a opinião de outro médico.

Acho que tenho muitas doenças, estou velho demais, cabelos brancos, rosto enrugado, dores em todo corpo, ah se eu tivesse a saúde do meu irmão, acho que ele nasceu mais forte do que eu, estou no fim da vida…

É só uma maneira ou um modo de encarar a vida.

Pensar em saúde para ter saúde, se pensar em doença vai ser doente a vida inteira.

Semelhante a hiena desanimada do desenho Lippy e Hardy, que dizia:

Oh céu ! Oh vida!

Pense saúde e viva saudável e feliz.

Miguel Toledo
Enviado por Miguel Toledo em 05/10/2016
Reeditado em 14/11/2020
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