Esses dias de verão
Esses dias de verão lentos e tediosos
Onde vejo a cidade pelas vidraças
nesta tarde de primavera indefinida
onde inexistem as estações
é só um torrão de solidão, aridez, secura
E as nossas sombras crescem nas calçadas
lá fora bate um sol a pino
só se sabe que mudou a quadra pelas flores dos ipês brancos, roxos e amarelos
tudo parece chegar ao ápice da exaustão,
nessa planície cinzenta e destituída de suavidade,
apenas um calor abrasador um tempo seco e uma sensação de vacuidade;
No âmago do cerrado,
uma cigarra canta desesperada
como se quisesse antecipar a chuva que não chega,
Esses dias de verão lentos e tediosos
Onde vejo a cidade pelas vidraças
nesta tarde de primavera indefinida
onde inexistem as estações
é só um torrão de solidão, aridez, secura
E as nossas sombras crescem nas calçadas
lá fora bate um sol a pino
só se sabe que mudou a quadra pelas flores dos ipês brancos, roxos e amarelos
tudo parece chegar ao ápice da exaustão,
nessa planície cinzenta e destituída de suavidade,
apenas um calor abrasador um tempo seco e uma sensação de vacuidade;
No âmago do cerrado,
uma cigarra canta desesperada
como se quisesse antecipar a chuva que não chega,