FAZ TANTO TEMPO...
Poderia ter sido diferente? Sim poderia, mas não foi...
Se eu te amei? Muito... foste o meu primeiro amor,
Amor de menina-moça sonhadora e inocente...
Mergulhaste num ciúme que adoece e embota a mente
Foi dor, foi loucura, foi pesadelo e, descrentes
Num charco de orgulho e amargura afundamos
Tentei por vezes respirar neste tormento
E sobreviver lutando, te odiando e te amando...
Num ato de bravura ou lucidez...
já nem sei mais...Faz tanto tempo...
Rasguei as vestes da opressão que me impunhas,
Como se meu dono fosses e senhor de mim!
Mal sabias tu, o mal que fazias...
Recusei-me rastejar aos teus pés mais ainda,
E me ergui enlouquecida de revolta
E rompi com os grilhões que me aprisionavam...
Neste arroubo de coragem ou lucidez... já nem sei mais
Destrocei pedaços de sonhos inacabados
E despertei em meio a tenebrosos pesadelos...
Agarrei-me ao pouco de esperança que restava
E parti como ave ferida e de asas quebradas
Alcei um voo tímido , capenga e desastrado,
Cruzei ares e mares rumo a liberdade,
Em praias de areias fofas pousei em belas paisagens...
Foste o culpado por tudo, ou fui eu?
Já nem sei mais, não importa... faz tanto tempo.
Poderia ter sido diferente? Sim poderia, mas não foi...
Se eu te amei? Muito... foste o meu primeiro amor,
Amor de menina-moça sonhadora e inocente...
Mergulhaste num ciúme que adoece e embota a mente
Foi dor, foi loucura, foi pesadelo e, descrentes
Num charco de orgulho e amargura afundamos
Tentei por vezes respirar neste tormento
E sobreviver lutando, te odiando e te amando...
Num ato de bravura ou lucidez...
já nem sei mais...Faz tanto tempo...
Rasguei as vestes da opressão que me impunhas,
Como se meu dono fosses e senhor de mim!
Mal sabias tu, o mal que fazias...
Recusei-me rastejar aos teus pés mais ainda,
E me ergui enlouquecida de revolta
E rompi com os grilhões que me aprisionavam...
Neste arroubo de coragem ou lucidez... já nem sei mais
Destrocei pedaços de sonhos inacabados
E despertei em meio a tenebrosos pesadelos...
Agarrei-me ao pouco de esperança que restava
E parti como ave ferida e de asas quebradas
Alcei um voo tímido , capenga e desastrado,
Cruzei ares e mares rumo a liberdade,
Em praias de areias fofas pousei em belas paisagens...
Foste o culpado por tudo, ou fui eu?
Já nem sei mais, não importa... faz tanto tempo.