Loucura

Ah! Se não fosse ela! Folgada, como aliciador oferecendo pela primeira vez a droga, bastou o cliente experimentar passa ser consumidor assíduo. Ela aceita tudo e todos, está para quem cultua o querer identidade, sentido na individualidade. Trabalha para o ideal buscado como na inclusão. Sábios, santos, medíocres, ingênuos, justos, injustos, intelectuais, sacerdotes, reis, monges e religiosos. A porta fica aberta como as de hospital e manicômio. Vale tudo!!!! basta querer, não ser para aquilo que esperam, o sujeito encontra amparo para o fugir das expectativas do outro nele, e nele para ele mesmo.

Quem fez o mundo e pessoas criou ela. Despretensiosa, não avisa nem manda convite, mas recebe, como prostituta, coveiro , paramédicos e equipe da cruz vermelha. Topa qualquer parada, basta ter mente, corpo e uma dose de coragem, para ser, fazer, realizar sem garantias nela.

Como criança na arte, amante em crise de ciúme, ativista em instantes de rubor no uso da razão. Joga a toalha e honrando ser da tribo do pombinho que mesmo com a mesa posta para o jantar, defeca e sai. Sem olhar pra trás.

Márcia Maria Anaga
Enviado por Márcia Maria Anaga em 28/09/2016
Reeditado em 28/09/2016
Código do texto: T5775458
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