Esconderijo

Nesse esconderijo onde finge

O morto vivom

De ontem a criança

Hoje pula cordas do tempo

Desafia as asas do vento

Esmurra a ambição do desejo,

Nesse mundo somos dois

Eu e você que coisa mais

Louca, densa, faisca dos gravetos

Da sorte,,,

Plebeu e rei,

Desarmada munida

De outras bocas banido,

Vem ficar comigo,

Insisto quando de mim desiste,

Desisto quando assunimos

O lado da duvidam

Das respostas cruas,

Da cachaça do bebado sobreo

Falam coisas repetidas

De ressaca a solidao,

Seguindo o rastro da perdição,

Levanta homem de carne

Suspira a calcada que teus pés

Andam,

Desvia teu corpo do fio do destino

Mergulha teu rosto no tempo

Das odaliscas

Belisca suas asas de plumas

Heroi que constroi,

O passado lhe destroi,

Vem meu amado

Sempre sera meu heroi...

Lilian Meireles
Enviado por Lilian Meireles em 27/09/2016
Código do texto: T5773604
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