Esconderijo
Nesse esconderijo onde finge
O morto vivom
De ontem a criança
Hoje pula cordas do tempo
Desafia as asas do vento
Esmurra a ambição do desejo,
Nesse mundo somos dois
Eu e você que coisa mais
Louca, densa, faisca dos gravetos
Da sorte,,,
Plebeu e rei,
Desarmada munida
De outras bocas banido,
Vem ficar comigo,
Insisto quando de mim desiste,
Desisto quando assunimos
O lado da duvidam
Das respostas cruas,
Da cachaça do bebado sobreo
Falam coisas repetidas
De ressaca a solidao,
Seguindo o rastro da perdição,
Levanta homem de carne
Suspira a calcada que teus pés
Andam,
Desvia teu corpo do fio do destino
Mergulha teu rosto no tempo
Das odaliscas
Belisca suas asas de plumas
Heroi que constroi,
O passado lhe destroi,
Vem meu amado
Sempre sera meu heroi...