Tentando não me acordar.
Procuro não me mexer muito
Para não me acordar por dentro
Conheço meus pensamentos
São barulhentos,tem pés pesados
É uma luta mante-los distraídos
Peço ajuda aos olhos,colho aquilo que vejo
Para que me desviem do meu pensar.
Canto uma canção qualquer
Brinco com as folhas secas às estalando
entre os dedos
Jogo pedrinhas no rio
Fico contando gravetos.
O barulho do vento,
Mais parece uma respiração ofegante
de mim mesma
É uma luta respirar o mundo aqui fora.
Me segurar aqui sem querer estar
Tentar impedir-me de entrar.
É uma luta desleal quando o mais forte
bate dentro da gente.