Importa me lá
“Importa me lá” com tudo isto, disque me disque, coisa e tal, vai não vai, faz não faz, porcarias vencidas que pelo andar da carruagem ficou, da conveniência dita.
Fico? Não! Parto. O cadeado e a corrente foi para o fogo, derreteu, virou espada de dois gumes, corto na raiz a solidão que quer ser amiga. Desbravo o medo, descascando-me por dentro, revelando a ironia, a realidade... o nada luminoso.
Medo maldito! Idolatria besuntada em lágrimas, regando as tiriricas por muito tempo no coração. Corja anêmica pertencente ao reino, grupo dos insignificantes; ódio, raiva, orgulho, arrogância, inveja, cobiça, ignorância. Fizeram volume.
Foi bom porque fez a máquina moer o que não gosta até que de esterco virou nutriente, mesmo que como do chuchu, e nos dias, vivendo das “migalhas vitamínicas”, despertou a repugnância pelo fato de comer ração. Acordando o insatisfeito.
Importa me lá!!Importa me lá!