DIÓGENES

Há vestígio do rumor da sombra. A sombra, acostumada a andar calada, de repente descobriu que podia ser barulhenta?

Sem luz, o que reflete não é o que ecoa. Ainda que não fosse a rigidez da falta de sentido, haveria algum significado escuso?

De certo, que não. Turvo como o pano de chão sujo de água sanitária, seria incapaz de diagnosticar a sanidade?

Na certeza da dúvida, talvez. Mesmo diferente. Mesmo? Diferente? Irreverente.

O descuidado do zelo, não pensa. Questiona e questiona e questiona. Doravante, estigma?

Na superfície profunda do ismo incessante, rogavam-lhe pedidos de súplicas. Não. Não?!

Melhor é o termo que não se adequa ao encaixe inadequado.

Melhor é o sempre que chega ao fim, do que a eternidade efêmera.

O sino que não toca, reverbera a inaptidão do que não prevalece. Nosense. Consente?

Não sente. Levante-se e corra! O tempo ruge como a sombra.

Do ismo à pratica. Nada é imposto. Não há pedidos.

Tudo é luz! A água do sanitário está limpa. Não há mais talvez.

Que prevaleça a irreverência da diferença de tudo o que for profundo e sem cuidado.

Onde há paz tudo se encaixa, tudo toca, tudo é eterno...

... e o cínico lhe disse para sair da frente do Sol...