SUTÍS LIBERDADES.
Impiedosos dias,
De segredos e folias,
A lágrima de casas vazias,
Mesmo ao meio à multidão,
Retumbantes iniqüidades,
Pérfidos momentos de saudades,
Solapando sutis liberdades,
Mesmo distante da prisão.
Quero sentir doces esperas,
Sem desencantos ou quimeras,
Sob o sol frio de primaveras,
Mesmo adentrando ao verão,
Do inverno quero o eterno carinho,
Outono chega ofertando vinho,
Aos enamorados do terno ninho,
Que a tudo suportam com extrema união.
Por: O Cara de Lua.