CAJUEIRO
CAJUEIRO
Como te chamas oh! Grande poeta? Chamam-me de Juvenal
Dizem que eu sou magistral, mas me considero pequeno, por isso...
Sou Galeno sinônimo de doutor, mas, por favor, eu sou apenas poeta e escritor.
Sei de onde venho, sei por onde andei. Lá florescem mangueiras, cajus e mangabas.
A sombra do cajueiro, jamais acaba mesmo vergado e sem folhas, estou vergando como tu pela idade.
Fomos viçosos, mas o tempo é cruel transforma o mel em fel às vezes ficamos rançosos, mas não há diferença de mim para ti, seguimos caminhando agora só me resta o fim serei reconhecido pelo que produzi e tu pelo sabor e pela bela floração.
Floração com belos frutos que dás ainda hoje, eu deixarei de lembrança o que plantei nessa vida de esperanças.
ANTONIO PAIVA RODRIGUES