Frankenstein

Sabe lá como estarei quando for ditado o fim para mim! levei e agi na defesa de tantos lados que a geringonça que move minhas ações tem gambiarra vista somente no avesso, nem eu entendo. Torço que o Frankenstein que me representa seja deixado pra trás, senão! Vai que fica no meio da estrada atrapalhando o trânsito. Imagina! São tantos reparos que nas emendas é evidente as idéias e serviços em desuso, tornaram imprestável, nem eu sei o que é o quê mais. Hum! Bicho estranho isso, olho de lado e nem comento para eu mesma, também! o que serve comentar a comida requentada. Viver o agora não pede revisão de coisa passada que azedou. Como diz minha filha:”Eca! Que nojo!”

Enquanto isso seguirei, melhor ir recondicionando as peças, sempre deixando debaixo do tapete a comida mastigada, engolida, digerindo pela intuição o alimento vital para o caminhar cada manhã que acordar... o resto ficará na fossa ....não tem outra saída. Se tivesse, levaria todos os dias a noite a personalidade para um bom banho, com direito a refazimento de maquiagem, cabelo e unha.

Márcia Maria Anaga
Enviado por Márcia Maria Anaga em 11/09/2016
Reeditado em 13/09/2016
Código do texto: T5757247
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