Destroços do hominis...
Desde os portais abertos por Netuno,
anjos tortos de asas tortas... mui além
dos anjos descarados, outros jazem mascarados!
Donde o império se desfaz
dos seus minérios ante à frota
de esqueletos desordeiros sem eira
nem beiras náufragos dos próprios
mares de lágrimas.
Claro que há mistérios!
Araras corvos aracnídeos
Trapos de Rapunzel em vídeo...
Duvidai do dogma deletério,
das deformidades do crânio
a anos-luz do arquipélago
cem bermudas... ah, não?
Que se danem as mudas! Pois,
mulas debaixo da laranjeira
(hominis rolando na cordilheira)
mulheres de rímel rindo à toa.
Em si, nada de Si ao riso nos abismus,
tampouco sacrifício inútil
da ave-cannabis na inutilidade
das bulas. Mas, há paz no novo mundo! Gado admirável no
Mundo Novo, Aldous Ramalho, Zé Huxley e o raio que os partam!
De novo, repete-se o choro...
nem tudo é tão explícito no folhetim das seis.
Ora, ora, nunca o cuco da hora,
mui menos lobos revolucionários...
às vésperas da garoa
ratos em descalabro...
lado a lado só as ladras!
Canto sinistro na gamboa?
Enfim dos batentes da___
E
S
C
A
D
A
R
I
A________________________
Desfruta-se o fruto proibido
ajustado à rosa atômica
jaz parida em Hiroshima
do tempo dos pássaros de fogo.
Lógico! Tudo nos ares avoa...
Nisso voo-me feito avestruz;
ave intrusa de antanho, cabeça na caverna.
Nessa procela, eu e ela fugindo de mim mesmo.
Inda assim rastejo a esmo sobre lajedos
no cortejo fúnebre das serpes absintadas.
Já na desordem planetária...
sento-me no trono;
destrono a abelha rainha
nessa rinha refaço-me como galo
da madruga, também torto de asas tortas,
quase morto, bico calado frente ao pelotão de fuzi-
Lamento... mui lamentável!
Será mesmo Serafim!?
_ Em absoluto!
_ Salvai meu caro leitor
as baleias magras que pastam no vosso litoral!!!
Ah, toda verdade-absoluta é absolutamente mentira!