VICIADA EM TEUS ENCANTOS
O mesmo fogo que flameja em teu olhar é o que arde entre minhas coxas. Queima... tortura... consome-me até o limite em que exausta torno-me cinzas, vulnerável a um simples sopro teu. (Edna Frigato)
VICIADA EM TEUS ENCANTOS
Quantas vezes abandono-me no horizonte do teu corpo, nas noites em que tuas querências reinam absolutas no céu fleumático da minha mais íntima nudez?
Ascendendo aromas, acendendo estrelas em desordenadas constelações sobre minha pele em flor, amordaçada ao eco excitante do teu nome.
Meus lábios, entreabertos em chama viva, tremem ao calor amoroso que emana da tua boca em labaredas, incendiando minha carne numa fúria quase muda, salpicada de indecências.
Silente eu recebo-te em alma nua, pelo simples prazer de ter-te em mim... cativo e lânguido no ventre ungido pelo afã do teu prazer.
(Edna Frigato)