Poema Vazio
Corre
no viaduto
voz inclinada,
pes da terra,
Rostos inalterados,
Deslizando na boca
Do nada,
Sem cor,
Sem dor,
Estufado asfalto
Tragando suspiro rouco,
Sem nome,
Sem rosto,
Sem corpo,
O barulho da praça se cala,
o silêncio
Estrangulando as formas
Sombrias,
o templo adormecido,
Sem rezas,
Se pegam olhando
Espaços,
Sufocado dentro do peito,
O lamento,
Mudo ,fala por metaforas,
nao deixou seu nome,
Por ser poema
Vazio...
Corre
no viaduto
voz inclinada,
pes da terra,
Rostos inalterados,
Deslizando na boca
Do nada,
Sem cor,
Sem dor,
Estufado asfalto
Tragando suspiro rouco,
Sem nome,
Sem rosto,
Sem corpo,
O barulho da praça se cala,
o silêncio
Estrangulando as formas
Sombrias,
o templo adormecido,
Sem rezas,
Se pegam olhando
Espaços,
Sufocado dentro do peito,
O lamento,
Mudo ,fala por metaforas,
nao deixou seu nome,
Por ser poema
Vazio...