Maria sem vergonha
Oque senti quando me procurou
Com voz suave e a liberdade
Nos sonhos que adormeceram
Sinto falta do cheiro
Deixado na noite de verao
Bem me lembro
Quando pusestes correntes
No meu coração
Nao nego que sofri
Dois anos talvez de agonia
Nem morte nem a vida
Naquele corpo surrado
Existia
Alem das marcas de um
Passado,
Amarrotado pendurado
No meu armário
Cheguei ao fundo
O corpo suado dos
Tremores da paixão
Hoje libertas
Trago na lembranca
A dor de um amor
Que nao tardou
Outro no lugar
Grosseiro jeito do sujeito
O amor é de vento
Sopra longe
É no topo da serra
Que cae uma folha
De uma flor de liz
Maria sem vergonha
No meu jardim...