Fora do o texto
Tão fora do contexto
Essa dor sem rosto
Entrelinhas do tempo sem pré _texto!
Nesse turbilhão vôo a riveria.
Livre, mergulho em meu próprio desvio
Vou por caminhos onde jamais iria...
Na boca, esboço de um riso de fumaça.
Em meus escombros, tudo perfeito
Até esse gesto inútil, contrafeito
Ritual, cirurgico, alma ausente...
Quem me dera a dor da paixão
Que, em cortando- me asas,
abrisse espaços para os pés nesse chão,
acendesse a velha morada e suas brasas...
Ah, na cozinha a parentela ao redor do fogão
No jardim, novinho, meu velho cão.
Aquele bom e velho sol sorrindo na janela
Olhos amigos debruçados em meu portão
Traquinagens ao entarder, um desencanto que seja.
Ah, colocar aí o sabor de um abraço
desses de verdade, quentinho recheado,
gordo, saído de um forno de quintal,
sem código de barras, cheirando à perdão.
E... um tempo longo... Colhido madurinho
Com os frutos da estação. ...
Tão fora do contexto
Essa dor sem rosto
Entrelinhas do tempo sem pré _texto!
Nesse turbilhão vôo a riveria.
Livre, mergulho em meu próprio desvio
Vou por caminhos onde jamais iria...
Na boca, esboço de um riso de fumaça.
Em meus escombros, tudo perfeito
Até esse gesto inútil, contrafeito
Ritual, cirurgico, alma ausente...
Quem me dera a dor da paixão
Que, em cortando- me asas,
abrisse espaços para os pés nesse chão,
acendesse a velha morada e suas brasas...
Ah, na cozinha a parentela ao redor do fogão
No jardim, novinho, meu velho cão.
Aquele bom e velho sol sorrindo na janela
Olhos amigos debruçados em meu portão
Traquinagens ao entarder, um desencanto que seja.
Ah, colocar aí o sabor de um abraço
desses de verdade, quentinho recheado,
gordo, saído de um forno de quintal,
sem código de barras, cheirando à perdão.
E... um tempo longo... Colhido madurinho
Com os frutos da estação. ...