NAS ESTRADAS DO VENTO, O AMOR...
Caminho sobre o vento, pelas estradas que ele abre ao passar. Piso com cuidado para não machucar as nuvens... não posso feri-las enquanto matam a sua sede, sorvendo os vapores da terra e inundando-se neles. É preciso deixá-la completar seu tempo de gravidez e se derramar sobre a Terra... molhando-a inteira, num gesto de carinho e retribuição...gesto de gratidão, de amor...dela recebe e para ela devolve! Chuva é amor!
Ando sobre o vento com cuidado para que ele não me leve em seu voo... não tenho pressa de chegar. Aprecio a paisagem eternamente azul do céu, por onde se distribuem as esferas, cidadelas sem muralhas. O voo dos pássaros desenha arabescos no espaço, tão belos e perfeitos que nenhum pintor saberia reproduzir em tela. Ao longe, vislumbro o sol se preparando para descansar. Recolhe seus raios e os abriga em seu corpo, semelhante à mãe protegendo sua prole sob seu calor.
Sol é amor!
Aos poucos, o céu vai mudando de cor...do amarelo ao laranja...ao marrom... até se tornar um manto negro bordado de brilhantes de todos os tamanhos! Preciosas gemas são as estrelas! Deixam um espaço aberto para a majestosa lua fazer sua entrada sempre triunfal... em grande pompa.
Lua é para o amor!
É a rainha da noite e, vaidosa, sabendo-se admirada, exibe-se nua em toda a sua exuberância... que importa se a veem sem véus? E por andar desnuda, sem pudores, inspira o poeta, o cantor...reflete-se nas águas do mar, seu espelho...olha-se...deslumbra-se com a visão de si mesma, narcisista...de repente, agita as águas.... Parece que a lua quer ver as águas subirem até ela! Tempo de preamar! Pré-amar... um ensaio de amar? Um projeto de amar? O mar amando a praia?
Mar é amor!
Tudo vejo quando caminho sobre o vento, nas estradas abertas por ele ao passar. Piso com cuidado para não machucar as nuvens. Sinto sono e preciso descansar. Antes que as nuvens completem seu período de gestação, ajeito-me sobre elas e adormeço em seu frescor... Daqui a pouco, a aurora virá... descerei do sonho, satisfeita do sono... hora de retomar a vida... e a vida faz-se amor!
Caminho sobre o vento, pelas estradas que ele abre ao passar. Piso com cuidado para não machucar as nuvens... não posso feri-las enquanto matam a sua sede, sorvendo os vapores da terra e inundando-se neles. É preciso deixá-la completar seu tempo de gravidez e se derramar sobre a Terra... molhando-a inteira, num gesto de carinho e retribuição...gesto de gratidão, de amor...dela recebe e para ela devolve! Chuva é amor!
Ando sobre o vento com cuidado para que ele não me leve em seu voo... não tenho pressa de chegar. Aprecio a paisagem eternamente azul do céu, por onde se distribuem as esferas, cidadelas sem muralhas. O voo dos pássaros desenha arabescos no espaço, tão belos e perfeitos que nenhum pintor saberia reproduzir em tela. Ao longe, vislumbro o sol se preparando para descansar. Recolhe seus raios e os abriga em seu corpo, semelhante à mãe protegendo sua prole sob seu calor.
Sol é amor!
Aos poucos, o céu vai mudando de cor...do amarelo ao laranja...ao marrom... até se tornar um manto negro bordado de brilhantes de todos os tamanhos! Preciosas gemas são as estrelas! Deixam um espaço aberto para a majestosa lua fazer sua entrada sempre triunfal... em grande pompa.
Lua é para o amor!
É a rainha da noite e, vaidosa, sabendo-se admirada, exibe-se nua em toda a sua exuberância... que importa se a veem sem véus? E por andar desnuda, sem pudores, inspira o poeta, o cantor...reflete-se nas águas do mar, seu espelho...olha-se...deslumbra-se com a visão de si mesma, narcisista...de repente, agita as águas.... Parece que a lua quer ver as águas subirem até ela! Tempo de preamar! Pré-amar... um ensaio de amar? Um projeto de amar? O mar amando a praia?
Mar é amor!
Tudo vejo quando caminho sobre o vento, nas estradas abertas por ele ao passar. Piso com cuidado para não machucar as nuvens. Sinto sono e preciso descansar. Antes que as nuvens completem seu período de gestação, ajeito-me sobre elas e adormeço em seu frescor... Daqui a pouco, a aurora virá... descerei do sonho, satisfeita do sono... hora de retomar a vida... e a vida faz-se amor!
Najet Cury, agosto de 2016 - amando ao vento...