EH! Aos nossos olhos

Eh!

Passadas turbulências de um voo

Interrompido nos ares do acaso,

Essa trajetoria da nossa história

Sao tao nossas

Passamos no terremoto

Das distorções das emoções

E finalmente com muito esforço

subimos a superfície

Como se tivéssemos sido engolidos

Por um furacão e lançado longe

Passando por outra dimensão,

Essa loucura faz parte do rascunho

Das páginas borradas,

Do nosso conteúdo,

Poderimos mastiga las em protesto

Contra nos mesmos.

Viramos o avesso daquela moda,

Aos nossos olhos sao trapos

Cobrindo um corpo quase desfalecido,

podemos sentir as aguas

De um rio e seu curso,

Nos levando junto...

um sonho

Deixou de existir,

A dor que nao deixou dormir,

A saudade de um estado mágico

Colocamo em meios de ferro

E fogo,

Essa vida tem um quê

Sentir você ,

uma linha,

Entre virgulas,

Entre tantas que meu coração

Traçou reticências,

Faz perceber que o poema

Bate nas rodas da saia

Baita pó e algumas traças

Pragas que simboliza o velho

Conhecido nos guardados

E perdidos,

Depois de sacudir essa poeira,

No tempo sopramos sonhos,

Na vida

temos nos olhos

um estranho fanho.

isis inanna
Enviado por isis inanna em 21/08/2016
Reeditado em 21/08/2016
Código do texto: T5735468
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