EH! Aos nossos olhos
Eh!
Passadas turbulências de um voo
Interrompido nos ares do acaso,
Essa trajetoria da nossa história
Sao tao nossas
Passamos no terremoto
Das distorções das emoções
E finalmente com muito esforço
subimos a superfície
Como se tivéssemos sido engolidos
Por um furacão e lançado longe
Passando por outra dimensão,
Essa loucura faz parte do rascunho
Das páginas borradas,
Do nosso conteúdo,
Poderimos mastiga las em protesto
Contra nos mesmos.
Viramos o avesso daquela moda,
Aos nossos olhos sao trapos
Cobrindo um corpo quase desfalecido,
podemos sentir as aguas
De um rio e seu curso,
Nos levando junto...
um sonho
Deixou de existir,
A dor que nao deixou dormir,
A saudade de um estado mágico
Colocamo em meios de ferro
E fogo,
Essa vida tem um quê
Sentir você ,
uma linha,
Entre virgulas,
Entre tantas que meu coração
Traçou reticências,
Faz perceber que o poema
Bate nas rodas da saia
Baita pó e algumas traças
Pragas que simboliza o velho
Conhecido nos guardados
E perdidos,
Depois de sacudir essa poeira,
No tempo sopramos sonhos,
Na vida
temos nos olhos
um estranho fanho.