Não foi fácil chegar, cheguei, imaginei não conseguir.
Felicidade, teve, sofrimento? Horrores, mas vencemos,
Causa-me uma certa aflição olhar desse ângulo
tudo o que foi ficando para trás, nem tudo...
Trouxe comigo como um precioso tesouro e levarei sempre,
Pessoas de grande encantamento, momentos, que sempre servirão
de conforto à minha alma...
Viver é essa alegria de sempre respirarmos sonhos e vida.
Quanta gratidão que não cabe em mim,
Neste fantástico tempo em que me deito e penso;
Como é feliz àquele que passa pela vida,
sabendo acolher antes de tudo, dela, as suas belezas.
E estamos sempre indo, fugindo pelos céus.
Somos pássaros que ganhou a sua liberdade, aves
que voam sempre com um rumo certo.
Certamente, nunca seremos os mesmos... Por isso,
até escrevemos algumas páginas, ou as rasgamos,
Outras, nem ousamos,
Essas páginas, serão sempre de nós, um rascunho jamais lido.
Desrespeitamos o tempo, ignoramos o relógio...
O que julgamos verdades, são as nossas apenas.
Enxergamos além, calamos o que nos convém,
Fingimos sermos tolos para facilitar o outro dia.
Somos poeira que o vento toma para si, sai tangendo as nossas vidas
Por aí, e nesse pó que somos, vamos deixando um pouco de nós
Por onde vamos passando, se for do bem, bem!
E o vento vai vai vai, soprando, soprando...
Às vezes pensamos que somos cada coisa, parece delírio.
Agora somos neves
Nuvens
Chuvas
Portos
Estações, com folha ou sem flor.
Pensamos que somos infindos, lutamos, persistimos,
Marcamos os campos, os prados, em prantos.
Agora rimos, percebendo a grandeza do mundo,
Felizes por termos tido essa dádiva da vida.
Tomamos banho nos riachos transparentes,
Olhando as cores diversas das pedras paradas cheias de lodos.
Com uma lágrima lamentamos as perdas,
Lembramos as dores, marcas, depois seguimos em frente.
Lembramos dos amores perdidos, dos beijos nunca dados,
O vinho que não saboreamos seria sêco, doce?
Fugimos, fugimos, dos dissabores, àquele morango
gostoso com chocolate na sua boca, teria sabor de beijo roubado?
Agora... Agradecemos o dom de nossas vidas, também,
Agradecemos à Deus por haver colocado
dentro de nossa alma, um coração moldado para o amor.
Findamos.
Fingimos sermos tolos para facilitar o outro dia.
Somos poeira que o vento toma para si, sai tangendo as nossas vidas
Por aí, e nesse pó que somos, vamos deixando um pouco de nós
Por onde vamos passando, se for do bem, bem!
E o vento vai vai vai, soprando, soprando...
Às vezes pensamos que somos cada coisa, parece delírio.
Agora somos neves
Nuvens
Chuvas
Portos
Estações, com folha ou sem flor.
Pensamos que somos infindos, lutamos, persistimos,
Marcamos os campos, os prados, em prantos.
Agora rimos, percebendo a grandeza do mundo,
Felizes por termos tido essa dádiva da vida.
Tomamos banho nos riachos transparentes,
Olhando as cores diversas das pedras paradas cheias de lodos.
Com uma lágrima lamentamos as perdas,
Lembramos as dores, marcas, depois seguimos em frente.
Lembramos dos amores perdidos, dos beijos nunca dados,
O vinho que não saboreamos seria sêco, doce?
Fugimos, fugimos, dos dissabores, àquele morango
gostoso com chocolate na sua boca, teria sabor de beijo roubado?
Agora... Agradecemos o dom de nossas vidas, também,
Agradecemos à Deus por haver colocado
dentro de nossa alma, um coração moldado para o amor.
Findamos.