Desculpe...
Desculpe a bagunça,
Se quiser entrar mesmo com essa desordem,
tem um tamborete em cima da mesa pra sentar.
Tem cacos pelo chão, cuidado pra não pisar!
A geladeira está vazia,
até o pinguim que a enfeitava saiu de lá.
O quarto está sem mobilha, a TV não muda de canal.
Tirei os tapetes pra lavar.
Desculpe esse caos é que o último amor era um furacão,
mudou tudo lugar,
pintou as paredes
e até comprou Cds novos.
Daí veio a tempestade, e no final,
eu fiquei sozinha pra limpar.
Desculpe as desculpas...
Caso não se importe,
Não demoro arrumar,
Fique mais um pouco,
vamos ao mercado,
Te faço um café,
daí você fica pro almoço,
passa a tarde, a noite,
a vida inteira se quiser!
Gostei do teu sorriso torto,
Do teu olhar de passarinho...
E se alguém disser que não sou pro teu bico,
Te mostro que tirando a bagunça ,
aqui pode ser teu ninho,
Passaria o tempo que quisesse te cantando meus versos
E recebendo cafuné!