Me desculpem! Ou de quanto as aparências enganam!
Hoje estive pensando em quantos julgamentos errados eu fiz por conceitos pré concebidos, os ditos: preconceitos.
Peço desculpas ao ex aluno, que um dia entrou na minha sala de coordenadora pra se inscrever na apresentação de talentos da escola, dizendo que ia cantar, e eu com meus botões pensei: "vai passar vergonha o pobrezinho", se eu tivesse divulgado meu pensamento quem teria passado vergonha era eu.
O menino cantou, tocou, encantou a plateia e me deixou muda de tamanha surpresa.
Me desculpe a amiga loira, de sutiã preto por baixo da blusa transparente, pelas maldades que pensei a seu respeito quando a conheci. Mas afinal, que tipo de moça veste uma roupa assim? Somente as "oferecidas"; descobri que a dita amiga de oferecida não tem nada, é moça cheia de valorosos princípios, quem dera que no mundo existissem muitas de você. Ah, e agora também adotei o look!
Me desculpe cunhadinho, por ter dito a minha irmã que você não era rapaz pra ela.
Quem bota fé num rapaz de brinco, usando bermuda numa reunião da igreja?
Pois esse rapaz é um dos poucos homens de verdade que eu conheço, super pai, responsável com a família, tio admirado, vou me orgulhar muito se um dos meus filhos se tornar como você.
Perceberam? Três pedidos de desculpas, três exemplos de quanto as aparências enganam, de quanto não estamos aptos a julgar ninguém pela aparência, e encerro, por hoje, citando um dos trechos mais queridos do Pequeno Príncipe "O essencial é invisível aos olhos, só se vê bem com o coração".