repartido
Eu preciso me lembrar de quem eu era antes de me esconder com você, guardar os meus grampos de cabelo no bolso da sua camisa, e te dar um último beijo na frente de casa. Talvez descubra que eu não era lá alguma coisa tão diferente, mas agora eu tenho pelo que me lamentar; no amor não há nada mais triste do que a indiferença. Queria eu, hoje, poder arrumar o meu cabelo com aqueles mesmos grampos e aquelas mesmas intenções.