repartido

Eu preciso me lembrar de quem eu era antes de me esconder com você, guardar os meus grampos de cabelo no bolso da sua camisa, e te dar um último beijo na frente de casa. Talvez descubra que eu não era lá alguma coisa tão diferente, mas agora eu tenho pelo que me lamentar; no amor não há nada mais triste do que a indiferença. Queria eu, hoje, poder arrumar o meu cabelo com aqueles mesmos grampos e aquelas mesmas intenções.

Gabriela Gois
Enviado por Gabriela Gois em 14/08/2016
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