Erval erudito...
Veleiros vêm à tona................................ à tarde
degustamos o barro das rodas dessas embarcações
ora ora, gênesis da geofagia?
Ah, nem todo rio
tem seus pés no miolo da mesopotâmia
tampouco todo tolo tem
a ossatura entre rios...
Além disso:
erva dos paralelos utópicos
meridiano do ervanário tropical
parcos astronautas ao chá de erva-doce
outros, às lápides feitos o lelé-da-cuca...
Como? quando? donde...?
a esmo Sônia indo com insônia
Ó surpresa dubitável!
duro delírio desses deuses desordeiros
tumba dentro das velhas caveiras
como sempre, herdeiras
........................................ da nau fora de órbita...
Repentinamente... mentes dementes
o gado gordo pula fora da gangorra
haja batida das portas ao vento
Oh! cucos-de-vento porta a fora!
Já na masmorra...
éguas a cavalo; damas e valetes
às lágrimas do Titanic
tudo com couro de crocodilo
Dali....................................... a El Salvador...
lírios e girassóis ao lombo de lesmas
na mesmice da vernissage
neste tosco pensamento
jaz betumado por raras...
Evas-daninhas.