Onde está a vontade desmedida de vida?

Onde está a vontade desmedida de vida?

Aquela criança que observava, pela brecha da porta, nossas máscaras no chão caídas?

Cadê o pedido de socorro no interim do sonho, comovido e mudo?

Alguém pode responder por que vivemos nessa inércia turbulenta parecendo borboleta mofada?

De onde vem essa torrente de lama, pedras e entulho que despenca do morro da nossa alma nas primeiras horas da manhã, em meio aos bastidores do sentimento?

Será que possuímos linhas de fuga, ou somos apenas uma subversão do ser?

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