Cristianismo patético
Estou farto desse cristianismo fajuto
Praticado pelos líderes evangélico-protestantes do Brasil
Do cristianismo apenas de púlpito
Entre as quatro paredes dos templos.
Estou farto desse cristianismo de meras palavras e de arroubos místicos.
Abaixo os pastores
Que nada têm de pastores
― pois pastor é aquele que cuida das ovelhas
Também fora dos templos e para além dos cultos dominicais.
Estou farto do cristianismo explorador
Autoritário
Utópico
Egocêntrico
De todo esse cristianismo tão distante do Evangelho.
De resto não é cristianismo
Será mais um banco a recolher dízimos e ofertas
Cujos pastores preferem se envolver em política
Tornarem-se itinerantes, pregando aqui e acolá ― quiçá no exterior
Ou celebridades da televisão.
Quero antes o cristianismo vivo
Que cuida das pessoas idosas que não mais conseguem ir aos cultos nos templos
Visitando-as em suas casas e com elas orando, levando o alimento da Palavra
E a ceia a cada mês.
― Não quero mais saber do cristianismo que não vive o Evangelho.
(Paráfrase do poema “Poética”, de Manuel Bandeira ― com o pedido de perdão e respeito por sua maravilhosa obra.)
Estou farto desse cristianismo fajuto
Praticado pelos líderes evangélico-protestantes do Brasil
Do cristianismo apenas de púlpito
Entre as quatro paredes dos templos.
Estou farto desse cristianismo de meras palavras e de arroubos místicos.
Abaixo os pastores
Que nada têm de pastores
― pois pastor é aquele que cuida das ovelhas
Também fora dos templos e para além dos cultos dominicais.
Estou farto do cristianismo explorador
Autoritário
Utópico
Egocêntrico
De todo esse cristianismo tão distante do Evangelho.
De resto não é cristianismo
Será mais um banco a recolher dízimos e ofertas
Cujos pastores preferem se envolver em política
Tornarem-se itinerantes, pregando aqui e acolá ― quiçá no exterior
Ou celebridades da televisão.
Quero antes o cristianismo vivo
Que cuida das pessoas idosas que não mais conseguem ir aos cultos nos templos
Visitando-as em suas casas e com elas orando, levando o alimento da Palavra
E a ceia a cada mês.
― Não quero mais saber do cristianismo que não vive o Evangelho.
(Paráfrase do poema “Poética”, de Manuel Bandeira ― com o pedido de perdão e respeito por sua maravilhosa obra.)