A calma dos ventos
Tardes tardias que alimenta alma
Que discorda das vagas lembranças
Que amordaça o peito
Que, eu algum momento, se anunciaram nas promessas
Mas, no voar da calma por entre as árvores
Violões anunciam sua visão ao mundo
Que ri de si e para o outro,
Todos os outros que foram outros
Dessa agonia envolta dos ventos
Seu sorriso rouba o que sobrou das tristezas dessa tarde
Alivia assim, os imerecidos finais dos filmes envelhecidos
Nesse campo, tudo revela o amor despercebido
Que marcou todas as marcas
Que cresceram nos encontros perdidos
Marcas que reforça em nós
A sensação vaga de não retornar ao paraíso perdido