TER OLHOS PRA VER
Acordo com os raios da antemanhã atravessando os vidros da minha janela.
Abro-as e sinto o ar matutino, a brisa fresca do rio adentra por todo recinto, e faz festa sobre a pele do meu rosto. Gaivotas ensaiam belo bailado, algumas passam rente à minha janela, vejo-as de bem perto, só para constatar como são belas. Nuvens de tons rosados, dão-me a impressão de avistar uma imagem surreal, tamanha a beleza com que desenham o céu. Pássaros, que desconheço o nome, cantam alegres, como a louvar o alvorecer. Logo começo a ver um ou outro transeunte, a passar em direção ao ferry-boat, rumam cada qual atendendo a sua rotina.
Olho-os e fico pensando: Será que estão vendo todo esse show da natureza, alguns passam, sem nem olharem para os canteiros floridos, e parece-me, que não ouvem o canto dos pássaros.
Há tanta beleza para se ver, a qualquer hora. A noite os pirilâmpos, dão um show a parte, pelos gramados dos parques, e jardins, eles me trazem doces lembranças do tempo de criança, e acho interessante, a quantidade deles que há por aqui. Gosto de caminhar sob a luz do luar, que por essa época do ano, anda mostrando-se cheio de graça, em sua fase de lua cheia. Ontem, a lua se exibia imensa, e desvestiu-se do prateado habitual, pra vestir-se de dourada. No meu caminhar sem pressa, me detenho contemplando-a, e aos pirilâmpos, às vezes estico o meu olhar, para a outra margem do rio, distante dessa que me encontro, e lá são as luzes dos imensos edificios, que piscam para mim.
Encantada com tudo que me cerca, concluo: há beleza em tudo, e por toda parte, basta somente ter olhos pra ver.
(imagem: Lenapena)
Acordo com os raios da antemanhã atravessando os vidros da minha janela.
Abro-as e sinto o ar matutino, a brisa fresca do rio adentra por todo recinto, e faz festa sobre a pele do meu rosto. Gaivotas ensaiam belo bailado, algumas passam rente à minha janela, vejo-as de bem perto, só para constatar como são belas. Nuvens de tons rosados, dão-me a impressão de avistar uma imagem surreal, tamanha a beleza com que desenham o céu. Pássaros, que desconheço o nome, cantam alegres, como a louvar o alvorecer. Logo começo a ver um ou outro transeunte, a passar em direção ao ferry-boat, rumam cada qual atendendo a sua rotina.
Olho-os e fico pensando: Será que estão vendo todo esse show da natureza, alguns passam, sem nem olharem para os canteiros floridos, e parece-me, que não ouvem o canto dos pássaros.
Há tanta beleza para se ver, a qualquer hora. A noite os pirilâmpos, dão um show a parte, pelos gramados dos parques, e jardins, eles me trazem doces lembranças do tempo de criança, e acho interessante, a quantidade deles que há por aqui. Gosto de caminhar sob a luz do luar, que por essa época do ano, anda mostrando-se cheio de graça, em sua fase de lua cheia. Ontem, a lua se exibia imensa, e desvestiu-se do prateado habitual, pra vestir-se de dourada. No meu caminhar sem pressa, me detenho contemplando-a, e aos pirilâmpos, às vezes estico o meu olhar, para a outra margem do rio, distante dessa que me encontro, e lá são as luzes dos imensos edificios, que piscam para mim.
Encantada com tudo que me cerca, concluo: há beleza em tudo, e por toda parte, basta somente ter olhos pra ver.
(imagem: Lenapena)