APRISIONADA

Pelo vasto mundo em que andei

Lágrimas de dor e perdas que derrubei.

Nos confins deste mundo vi muita gente

Desde uma prostituta a um delinqüente.

Presenciei brigas de rua, louca meretriz

Aprisionada em sua demência de atriz.

Levando a vida com tantas injúrias

Prostituta, pecadora em luxúrias...

Aprisionada em sua revolta e ira

Perdeu-se no mundo da mentira.

Vangloria-se por ser tão vivida,

Não passa de mais uma "mulher da vida".

Aprisionada, confortada e apoiada

É triste sua sina tão desnorteada,

Sua consciência na pura ilusão...

Infeliz meretriz, já não tem coração.

Jean Miranda
Enviado por Jean Miranda em 18/07/2007
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