Viver às vezes dói
É doloroso ver tanta gente se alimentando de resto de pão, retirado do lixo.
Pessoas dormindo nas sargetas, sem uma palavra amiga, sem um abraço,
sem um olhar de caridade, sem esperanças...
Como dói em mim, saber que algumas lutas, são causas em vão.
Não há como viver plenamente feliz, sabendo que isso não tem mais jeito.
Há a nossa guerra diária, na vida de cada cidade, contra os assaltantes à mão armada, (fruto da sociedade) Nós, cidadãos desarmados de maldades, entregues ao caos.
Além das mortes em massa, das guerras sem fim, vidas que se arrastam.
Esqueceram do amor. O que vale é o poder... O poder!
Dá vontade de fugir...
E nós remando contra as marés.
Nós, humanos tentando conseguirmos chegar em casa no final do dia depois do trabalho, felizes por sermos sobreviventes... Só por hoje.
Fazemos da dor, prosa e verso. Fugindo desse mundo real.
Não podemos eternizar nada na vida, somente há em nossa alma uma promessa interior bem particular, a de enquanto existirmos e houver sanidade, plantar e colher o bem, mas é muito triste, vermos tantos peixes mortos à beira da praia, contaminados, enquanto falta comida para os famintos.
É doloroso ver tanta gente se alimentando de resto de pão, retirado do lixo.
Pessoas dormindo nas sargetas, sem uma palavra amiga, sem um abraço,
sem um olhar de caridade, sem esperanças...
Como dói em mim, saber que algumas lutas, são causas em vão.
Não há como viver plenamente feliz, sabendo que isso não tem mais jeito.
Há a nossa guerra diária, na vida de cada cidade, contra os assaltantes à mão armada, (fruto da sociedade) Nós, cidadãos desarmados de maldades, entregues ao caos.
Além das mortes em massa, das guerras sem fim, vidas que se arrastam.
Esqueceram do amor. O que vale é o poder... O poder!
Dá vontade de fugir...
E nós remando contra as marés.
Nós, humanos tentando conseguirmos chegar em casa no final do dia depois do trabalho, felizes por sermos sobreviventes... Só por hoje.
Fazemos da dor, prosa e verso. Fugindo desse mundo real.
Não podemos eternizar nada na vida, somente há em nossa alma uma promessa interior bem particular, a de enquanto existirmos e houver sanidade, plantar e colher o bem, mas é muito triste, vermos tantos peixes mortos à beira da praia, contaminados, enquanto falta comida para os famintos.