Afirma a famosa canção da banda Legião Urbana que há tempos só o acaso estende os braços a quem procura abrigo e proteção.
Carregando essa triste emoção eu deletei compras ao vivo e anulei ligar para solicitar algo a uma empresa de telefonia.
O forte desencanto cresceu observando os atendentes sempre tentando empurrar seguros ou escutando a forma rude ganhar ímpeto nas suas palavras.
Foi inevitável, terminei desistindo. Passei a realizar somente compras virtuais e comecei a evitar a opção “falar com o atendente”.
Enfim, esqueci as deliciosas vozes femininas (as masculinas jamais busquei reter), perdi o som o qual embala as estrelas, a harmonia mais bela, a inspiração perfeita.
A poesia desapareceu, a objetividade prevaleceu.
Ontem um mágico reencontro ocorreu.
Os ventos do adorável destino exigiram uma informação, arrisquei ligar, não evitei a opção “falar com o atendente”, de repente ela perguntou como poderia ajudar.
A voz terna, o verbo tão meigo, a doce atenção preencheu minha alma, suscitou a profunda calma, apagou o antigo trauma.
Após delicadamente eliminar todas as dúvidas, a flor pediu que eu não desligasse antes de avaliar o atendimento oferecido.
Claro que dei a nota máxima, porém voltar ao mundo, retomar a certeza de que existe ternura, o novo alento soprando veloz, facilitou reacender a preciosa chama.
* Não sei se repetirei compras presenciais, as virtuais já impregnaram os meus hábitos, no entanto, quando necessitar obter informações, ligarei sem medo, sedento, aguardando que ela volte a atender.
Quem é? Seu nome? Quantas primaveras a carinhosa jovem conheceu? Os anseios do coração? Que lindos sonhos a serena princesa nutre?
Seguirei sem saber, mas confesso que fantasiei a deusa numa praia, contente demais percebendo a minha chegada, almejando muito os abraços afetuosos do rapaz apaixonado.
Enquanto a noite caía, a imaginação ousou sentir a respiração ofegante, o luar fascinante, nenhuma pressa naquele maravilhoso instante...
A paz constante, a natureza radiante, era o bastante!
Um abraço!
Carregando essa triste emoção eu deletei compras ao vivo e anulei ligar para solicitar algo a uma empresa de telefonia.
O forte desencanto cresceu observando os atendentes sempre tentando empurrar seguros ou escutando a forma rude ganhar ímpeto nas suas palavras.
Foi inevitável, terminei desistindo. Passei a realizar somente compras virtuais e comecei a evitar a opção “falar com o atendente”.
Enfim, esqueci as deliciosas vozes femininas (as masculinas jamais busquei reter), perdi o som o qual embala as estrelas, a harmonia mais bela, a inspiração perfeita.
A poesia desapareceu, a objetividade prevaleceu.
Ontem um mágico reencontro ocorreu.
Os ventos do adorável destino exigiram uma informação, arrisquei ligar, não evitei a opção “falar com o atendente”, de repente ela perguntou como poderia ajudar.
A voz terna, o verbo tão meigo, a doce atenção preencheu minha alma, suscitou a profunda calma, apagou o antigo trauma.
Após delicadamente eliminar todas as dúvidas, a flor pediu que eu não desligasse antes de avaliar o atendimento oferecido.
Claro que dei a nota máxima, porém voltar ao mundo, retomar a certeza de que existe ternura, o novo alento soprando veloz, facilitou reacender a preciosa chama.
* Não sei se repetirei compras presenciais, as virtuais já impregnaram os meus hábitos, no entanto, quando necessitar obter informações, ligarei sem medo, sedento, aguardando que ela volte a atender.
Quem é? Seu nome? Quantas primaveras a carinhosa jovem conheceu? Os anseios do coração? Que lindos sonhos a serena princesa nutre?
Seguirei sem saber, mas confesso que fantasiei a deusa numa praia, contente demais percebendo a minha chegada, almejando muito os abraços afetuosos do rapaz apaixonado.
Enquanto a noite caía, a imaginação ousou sentir a respiração ofegante, o luar fascinante, nenhuma pressa naquele maravilhoso instante...
A paz constante, a natureza radiante, era o bastante!
Um abraço!