As árvores estão quietas e seus galhos esqueléticos
formam sombras estranhas na tranquilidade da tarde
que chega ao fim
Pássaros se recolhem aos ninhos esperando a noite
que se avizinha escura e fria
O sol esqueceu uma leve claridade no horizonte,
como se quisesse deixar de presente um pouco de luz.
Nuvens ainda brincam de esconde esconde, como crianças
desobedientes que não querem se recolher ao descanso.
Como sempre, nessa hora de paz, tenho necessidade
de ser parte integrante da natureza
Sento-me ao piano e dele tiro a melodia que me transporta
Hoje em especial ela vem com mais emoção,
tangida pelo pôr do sol
Dedilho toda a ternura existente, em cada nota,
em cada arpejo, em cada acorde
Quero essa música rompendo o espaço,
levando essa sonoridade através da paisagem,
alcançando o horizonte,
espargindo o som até onde exista vida,
reverberando pelos prados e caminhos,
galgando o topo das montanhas,
juntando-se à cantiga das cachoeiras,
compondo enfim,
uma sinfonia única,
rumo ao infinito!
N. Marildaformam sombras estranhas na tranquilidade da tarde
que chega ao fim
Pássaros se recolhem aos ninhos esperando a noite
que se avizinha escura e fria
O sol esqueceu uma leve claridade no horizonte,
como se quisesse deixar de presente um pouco de luz.
Nuvens ainda brincam de esconde esconde, como crianças
desobedientes que não querem se recolher ao descanso.
Como sempre, nessa hora de paz, tenho necessidade
de ser parte integrante da natureza
Sento-me ao piano e dele tiro a melodia que me transporta
Hoje em especial ela vem com mais emoção,
tangida pelo pôr do sol
Dedilho toda a ternura existente, em cada nota,
em cada arpejo, em cada acorde
Quero essa música rompendo o espaço,
levando essa sonoridade através da paisagem,
alcançando o horizonte,
espargindo o som até onde exista vida,
reverberando pelos prados e caminhos,
galgando o topo das montanhas,
juntando-se à cantiga das cachoeiras,
compondo enfim,
uma sinfonia única,
rumo ao infinito!
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