E contrário acontece
O sol rachou ao meio a cidade
E o tiete não teve forças para levar o esgoto embora
Aos poucos vai voltando o céu azul
Pois os carros fogem sem direção.
As fabricas cessam suas fumaças
A sede rasga a garganta antes molhada de cerveja
Durante as madrugadas acaloradas
E o rim cria suas primeiras enormes pedras, dói!
Assalto de urina, antes eram usinas.
E os de paletó dizem: ‘não há com o que se preocupar’
Digo: Nos seus bares, particulares, ainda restam boas garrafas, de boas safras.
Asa branca toma forma para quem não percebeu, ela finalmente retornará
Triste havia sido a despedida de seu amor, prometendo voltar...
O Norte vai sendo invadido pelos amigos do Sudeste...
Todos recebidos como bons ‘cabra-da-peste’.
Recomeçar…e o contrário acontece…indo...
Para onde haja chuva.