E contrário acontece

O sol rachou ao meio a cidade

E o tiete não teve forças para levar o esgoto embora

Aos poucos vai voltando o céu azul

Pois os carros fogem sem direção.

As fabricas cessam suas fumaças

A sede rasga a garganta antes molhada de cerveja

Durante as madrugadas acaloradas

E o rim cria suas primeiras enormes pedras, dói!

Assalto de urina, antes eram usinas.

E os de paletó dizem: ‘não há com o que se preocupar’

Digo: Nos seus bares, particulares, ainda restam boas garrafas, de boas safras.

Asa branca toma forma para quem não percebeu, ela finalmente retornará

Triste havia sido a despedida de seu amor, prometendo voltar...

O Norte vai sendo invadido pelos amigos do Sudeste...

Todos recebidos como bons ‘cabra-da-peste’.

Recomeçar…e o contrário acontece…indo...

Para onde haja chuva.

Samuel Souza
Enviado por Samuel Souza em 15/07/2016
Código do texto: T5698697
Classificação de conteúdo: seguro