A VOLÚPIA DO AMOR

A VOLÚPIA DO AMOR

Desnorteado, procurou o mar

A volúpia de suas ondas

Levava o homem a amar!

Permeava sem delongas

O vozeirão do mar a soar

O ser à cata de conchas redondas

Águas frias seus pés a lavar

Gritar forte e embrutecido.

Sem dores a sentir,

Porém, o sentido,

Era correr e auferir.

O abraço de uma donzela

Com afagos de porvir

Brilhava como aquarela

Corpo ofegante a colorir

Mente a admirar a bela

Desejando gargalhar e sorrir

Fruto das carícias ofegantes

Dos abraços delirantes

Dos gemidos dulcificantes

De dois eternos amantes

Num clima de amor espumante

Ao som das ondas relutantes

Ouviam os gemidos recalcitrantes

De êxtases emocionantes,

Ao gozo descomunal e estafante.

O amor explode vertendo perfumes

De amores soltos no ar refrescante

De energias encantadoras que enseja

Ao coração, batidas benfazejas.

Doces com mel com cerejas.

As flores que caem do céu eternizam

Os escaninhos, os frutos do amor brilham.

Os corpos inebriados se eternizam.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-FORTALEZA/CEARÁ

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 10/07/2016
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