ainda sobre o tempo!

O tempo essa criança mimada

Inconstante em seu frenesi insano

Nem bem aprende limites já chegou a puberdade

Pobre da alma humana puberfante!

Pobre de nós seres mortais!

Impossível acompanhar o bailado da Aurora

Ágeis são os pés do fiel Crepúsculo

A cada 24 badaladas esvaia-se a vida

Como areia a escorrer-nos por entre os dedos

Passam-se os dias, meses se vão...

Ah grande Heráclito!

Nem mesmo a água corrente passa imune ao tempo

Este rio já não é mais o mesmo em que outrora nos banhávamos!

Lúcia Peixoto
Enviado por Lúcia Peixoto em 06/07/2016
Código do texto: T5689750
Classificação de conteúdo: seguro