ainda sobre o tempo!
O tempo essa criança mimada
Inconstante em seu frenesi insano
Nem bem aprende limites já chegou a puberdade
Pobre da alma humana puberfante!
Pobre de nós seres mortais!
Impossível acompanhar o bailado da Aurora
Ágeis são os pés do fiel Crepúsculo
A cada 24 badaladas esvaia-se a vida
Como areia a escorrer-nos por entre os dedos
Passam-se os dias, meses se vão...
Ah grande Heráclito!
Nem mesmo a água corrente passa imune ao tempo
Este rio já não é mais o mesmo em que outrora nos banhávamos!