INQUIETO

Empunho altivo na rua e na praça

O lábaro tão sagrado da esperança.

Ávido por meus direitos vou à caça

Esperando a ensejada hora da mudança.

Sai-me um brado forte da garganta

A lutar contra o desdém e a desesperança.

Venho para incomodar, protestar, bradar;

Reivindicar é minha taça, minha herança.

Não desejo esperança sem progresso,

Prossigo sempre e peço, uma constância!

Ativo, inabalável e vigilante regresso

Feito alguém que persiste, não se cansa.

Vivo agitação constante e sentimento inquieto

Minha voz não se embarga e nem descansa!

Vou palmear sentidos num coração irrequieto,

Se cansado esteja sou guerreiro a segurar sua lança.

José Luciano
Enviado por José Luciano em 03/07/2016
Código do texto: T5686591
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