A LOUCURA DE UM AMANTE.
Eu sou um poeta versejador, um curador responsável pelas relações de Amor, e faço dos meus poemas um desabafo, e grafo sempre quando uma linha seja conjuntural, em especial que se torne um conciliador Amoroso, com rigoroso comportamento explanatório, um relatório detalhado sobre o desamor, para compor um quadro de verdade, sobre a ambiguidade de natureza relacional. Procuro fazer chover flores nos sentimentos, com elementos do meu escrito, desfazer conflitos emocionais, os quais sempre geram desacordo, e por si só não deixa de ser um ferimento que vai causar muita dor, no interior da pessoa, e não é a toa que a reconciliação se torna um verdadeiro tribunal de acusação, cada qual querendo fazer valer a sua verdade, e a racionalidade não se faz compreender pelo coração, essa que é a parte explicita da razão. Procuro palavrear e me expressar com siso, e sempre que for preciso, deixo um sorriso estampado no papel, como se fosse o paraíso incrustado no céu do pensamento, para que se transforme em um momento de ternura, demonstrado com a loucura de todo Amante, que não escolhe instante, para manifestar a sua mais pura demonstração de afeição, com a única preocupação de se entregar por completo, repleto de todas as emoções que tem para ofertar, usando somente expressões do verbo Amar.