O farol
São tantas as vezes que me perco em meus devaneios... Que não mais sinto os pés em terra firme...
Neles embarco em viagens pelo tempo... Por vezes vou ao passado, noutras visito um futuro desejado por vir...
Deixo a brisa do pensar inflar as velas da imaginação... Como quem deixa o destino guiar meu caminho...
Sei que há momentos que temo... E cujo sonho se assemelha mais a um pesadelo...
Procuro sempre evitar as tormentas da incerteza e da dúvida... E busco incessante aquela luz que me salvaguardará...
O farol que me guia é o amor... Aquele que me tira das trevas da solidão e me guia seguro em direção a ti...
Abençoado farol que me atrai e que me orienta... Sem você, já teria me perdido neste infinito mar de devaneios incessantes...