Onde eu vou guardar o meu sorriso ?
Quando eu escrevo meus versos no ar,
meus dedos se movem como pétalas soltas.
Despencam poesias invisíveis, mas o perfume eu sei que fica.
Toda vez que eu choro dentro de um poema,
eu espero a liberdade de estrelas sorridentes iluminando
o amor que existe em mim...
Mas eu não posso sorrir, quando a chuva se transforma em tempestade e o barulho dos trovões, abafa a canção dos ventos, inibindo meu canto terno e infante...
Eu não vou dormir no escuro, porque eu tenho medo do bicho papão...
E não vou fechar meus olhos, enquanto a luz não estiver acesa, porque eu preciso desta luminosidade, pra guiar meus passos, meus sonhos, minha vida.
Eu preciso da certeza de que a chuva forte vai passar.
E quando o sol voltar a brilhar, eu vou brincar de ciranda no meio da rua, de mãos dadas com os anjos vestidos de azul.
Lindos anjos com um sorriso no rosto e uma flor no coração...
Então finalmente saberei onde mora a essência da minha poesia.
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Das brincadeiras, a que menos gosto, é brincar de cabra-cega...
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Catedral
Eu quero sol neste jardim
(esta é a canção)