Vingança, doce vingança
Ria, isso...ria a vontade
Festeje e regozije
Neste seu momento de vitória momentânea
Com tua visão de curtíssimo prazo
Achando que tem todos os pontos cobertos
Todos os aliados fechados
Que agora será um acontecimento a se perpetuar
Mas mal sabe
Quem está com as mãos nas cordas
Quem é o titeriteiro e quem é o títere
As pessoas que você pisou
Os momentos que você atropelou
Pode ter esquecido
Pois que inflige, esqueçe
Mas quem sofre, sempre lembra
Eu lembro de todos eles
Graças a ira, fiz outros lembrarem
Mas os controlei, porque por eles você estaria destroçado
Eles agindo agora, todos seriam derrotados
Então arquiteto e planejo
Os informo e preparo
Onde ligo cada um dos pontos
O círculo se fecha e você não faz ideia
Da montanha que escalou, do trono que você senta
Que está sozinho, cercado de hipócritas que usam tua posição
Para bem pessoal e crescimento individual
Eles serão os primeiros a cair
Como frutas maduras no seu momento
Um a um numa sequencia em cadeia
Assim que a primeira engrenagem girar
Os acontecimentos serão de modo tao fugaz
Quando tiver noção do seu redor
Estarás no chão sem nenhum aliado ou alma vida
E eu estarei ali, sorrindo
Por este momento ter chegado
E não morrerás cedo, isso não
Quero que sofras tudo o que fez os outros passaram
Tudo o que me fez passar
Te farei perder as esperanças em tudo que acredita
E quando estiver pronto para morrer
Te devolverei uma luz para sobrevivência
Só para poder tirá-la junto com tua vida
Segurarei a risada enquanto vejo sua essência vital se esvair
Para seguir meu caminho finalmente tranquilo
Então vá, ria... ria a vontade
Pois você dança na minha palma
Quando der meu primeiro passo
Não haverá mais volta