INFANTOMOÇO
Jorge Luiz da Silva Alves
Jorge Luiz da Silva Alves
Cedo, percebi a urgência em crescer. Tarde, soube que perdera um tesouro. Inocente, tornei-me um monstro. Não demonstro um terço de tudo que já vivi. Tão cedo. E já te menti: sou, há muito, bem mais moço que, eu mesmo, não me conheço.