Trilhos...
É uma mescla de pedras, mourões
e trilhos, esta síntese do tempo...
Que beira a vida, povoa os dias,
insere-se como aquarela ao olhar,
e como a própria história esparramando-se
em poesia ao coração...
Vestiu-se de neblina
as vezes nos crepúsculos das manhãs,
cintilando o calor dos dias
nas tardes de tantos verões...
Com a mesma serenidade dos
que envelhecem em paz,
levou e trouxe o ritmado
som dos trens... E pousou
silêncio as vezes, como
em noites frias nas estações...
Estivemos alí meninos,
com rostos belos e joviais...
Mas no tempo ele perde o brilho,
como a chuva que fere o trilho,
Como estas saudades que doem mais...!
Malgaxe
É uma mescla de pedras, mourões
e trilhos, esta síntese do tempo...
Que beira a vida, povoa os dias,
insere-se como aquarela ao olhar,
e como a própria história esparramando-se
em poesia ao coração...
Vestiu-se de neblina
as vezes nos crepúsculos das manhãs,
cintilando o calor dos dias
nas tardes de tantos verões...
Com a mesma serenidade dos
que envelhecem em paz,
levou e trouxe o ritmado
som dos trens... E pousou
silêncio as vezes, como
em noites frias nas estações...
Estivemos alí meninos,
com rostos belos e joviais...
Mas no tempo ele perde o brilho,
como a chuva que fere o trilho,
Como estas saudades que doem mais...!
Malgaxe