TRISTEZA E SOLIDÃO

Não sou triste, mas às vezes a melancolia me domina. Sou feliz, o amor me acalma, mas nem sempre me fascina.

A vida nos causa muitas surpresas e desatinos é o destino de quem vive nesse orbe sem amar, sem perdoar e ser libertino.

A pequenez da vida nos torna humilde, mesmo com a exacerbação da adrenalina. Não bajules, me ajude a vencer os obstáculos e os percalços a que nos destina.

No meu sonho quase acabado vejo tudo se esvair e, a solidão me amedrontar como aves de rapina. Procuro sensatez e lucidez e as pedras de tropeço ficam para trás a cada passo que caminho.

A luz da visão é bela, brilhante e nos leva a transparência de algo encantado, qual o amor de uma mulher sensual que surge em nossa vida como intensa beleza feminina.

Feliz de quem tem ensejo de amar ardorosamente será um belo presente que cai do céu numa tarde esplendorosa, ao cair do sol nos levando a uma sensação que nem imagino.

Numa afabilidade de carinho e sensações de um apurado destemor, quero ver o seu sorriso largo lutando pela conquista do nosso amor, para driblamos a tristeza e a solidão que se abomina.

Que os nossos laços não sejam embaraços e em vão e que a nossa união tenha viés de certeza, pairando sobre nós uma grande sensação febril potentada de nossos eternos e multifários carinhos de instante repentino.

A simplicidade e as ações enobrecem o humano, os desprezados, estropiados carecem de amor. A ajuda material e espiritual não é um favor, por isso, imploro a Deus que abençoe o nosso amor e o nosso caloroso destino.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-FORTALEZA/CEARÁ