O Branco-escuro

A outra face do branco

do papel branco agora já borrado

O fundo que não é mais fundo

da escuridão do fundo um mundo, um som

do som brota a sensatez do branco

e mais uma vez do branco a harmonização da luz

Volta o papel branco

A luz do fundo que outrora era som

agora é luz que reluz o branco

numa "brancura" sem melancolia, sem frescuras

Luz? Sol? Estrelas? Vento?

Não

Luz que é luz há de ser reluz

Luz, Som?

Escuridão? Silêncio?

Escuridões?

Silêncios?

Eis o papel branco com o fundo escuro

Eis a antítese de ser e não ser.

Rayron Lennon
Enviado por Rayron Lennon em 21/06/2016
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