A morte do tempo

Brusca invasão dos homens,

No mundo de céu anil,

A vontade de sobressair de si mesmo

Fortes dores no peito,

Primeiro a colheita de fevereiro,

Em dezembro a seca do sofrimento,

A realidade cruel ao redor,

Para recomeçar juntamos armas,

E a falta de fé nos desarma,

Desacreditada,

A confiança

Nos tornaram frios nesse espaço

Lúcido,

sem ao menos o direito

Da fiança.

O gosto da coragem na cama

De espinhos,

descansa a preguiça da alma,

Dos maus pressagios,

Duro, imutável,

Doi essa forma invisivel

Das chamas acesas do impossivel

Nos condena por um crime cometido,

A morte do tempo...,

Na fogueira do espaço vazio.

Lilian Meireles
Enviado por Lilian Meireles em 20/06/2016
Reeditado em 20/06/2016
Código do texto: T5673386
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