A morte do tempo
Brusca invasão dos homens,
No mundo de céu anil,
A vontade de sobressair de si mesmo
Fortes dores no peito,
Primeiro a colheita de fevereiro,
Em dezembro a seca do sofrimento,
A realidade cruel ao redor,
Para recomeçar juntamos armas,
E a falta de fé nos desarma,
Desacreditada,
A confiança
Nos tornaram frios nesse espaço
Lúcido,
sem ao menos o direito
Da fiança.
O gosto da coragem na cama
De espinhos,
descansa a preguiça da alma,
Dos maus pressagios,
Duro, imutável,
Doi essa forma invisivel
Das chamas acesas do impossivel
Nos condena por um crime cometido,
A morte do tempo...,
Na fogueira do espaço vazio.