EU E O POETA

Pablo Neruda em um dos seus mais belos poemas fala para sua amada o quanto ele pensa sobre o tempo, a vida e a morte.

Como Neruda também faço profundas reflexões sobre os mesmo temas, com uma diferença fundamental, partimos de princípios diametralmente opostos.

O poeta chileno era comunista, ateu, não acreditava em Deus e na vida após a morte, um materialista convicto.

Ao contrario abomino o comunismo, sou espiritualista, tenho fé em Deus, acredito na continuação da vida através do espírito. Penso que passamos por esse planeta dentro um processo evolutivo, e reencarnaremos quantas vezes forem necessárias com o objetivo de atingirmos dimensões espirituais superiores.

O amor para Neruda se encerra com a morte independente de toda a intensidade que teve em vida.

Minhas reflexões me levam a uma conclusão diferente, no meu entender o amor entre humanos transcende a vida e segue pela eternidade no mundo espiritual, extrapola o tempo que usamos o corpo biológico.

Apesar das divergências de ideologia política ou religiosas, amo a poesia de Neruda, a beleza nela contida me faz um ser humano melhor.

Duda Menfer
Enviado por Duda Menfer em 16/06/2016
Reeditado em 18/06/2016
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