danação
o amor, cego maldito,
arrancou-me os olhos
e pôs-se a fazer malabares
nas paradas dos sinais.
tatuou nos buracos deixados,
o brilho do teu olhar.
o jeito agora,
é sentar na pedra do tempo
e aguardar,
cicatriz e nova chaga
o amor, cego maldito,
arrancou-me os olhos
e pôs-se a fazer malabares
nas paradas dos sinais.
tatuou nos buracos deixados,
o brilho do teu olhar.
o jeito agora,
é sentar na pedra do tempo
e aguardar,
cicatriz e nova chaga