danação

o amor, cego maldito,

arrancou-me os olhos

e pôs-se a fazer malabares

nas paradas dos sinais.

tatuou nos buracos deixados,

o brilho do teu olhar.

o jeito agora,

é sentar na pedra do tempo

e aguardar,

cicatriz e nova chaga

Fábio Gondim
Enviado por Fábio Gondim em 15/06/2016
Código do texto: T5667705
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.